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5 comentários:
Bue curtida a bike do gajo de amarelo.
fredy
Caros viajantes,
ESTOU INDIGNADO
Vi ontem na RTP 2 um programa sobre Fernão de Magalhães, apresentado por um senhor chamado Cadilhe.
Chega ao local onde Magalhães desembarcou nas Filipinas, procura alojamento e refeições, mas não há. Apenas o filipino com quem se informou lhe oferece a sua própria casa. Para se alimentar terá de comprar aos habitantes locais e fazer as suas refeições.
Já sem o filipino e com um sorriso para a câmara diz: “é a pré-história”!
O programa prossegue com descrições em tom de menino de escola em récita de Natal. Vírgulas e parágrafos bem marcados, conforme a senhora professora ensinou.
Ao programa juntaram-se três estudiosos que, atabalhoadamente, procuraram “ensinar” o que são coordenadas geográficas, como os navegadores nesses tempos tentavam marcar as suas sucessivas posições e por onde passa o meridiano definido no tratado de Tordesilhas. Este é o tratado que diz claramente que o Atlântico era, no século XV, um oceano português de costa a costa.
A pré-história só está no programa e na mente do seu apresentador. Muito mais me indigna na arrogância ignorante do senhor Cadilhe. Talvez volte.
Um fiel e interessado seguidor dos vossos encontros. Estes sim. São dignos da grandeza desta Nação.
Alo Fredy
A bike do de amarelo é de facto uma loucura, com o brilho de ter sido feita por ele! Sacou o projecto na internet, foi fazendo as peças e montando.
A bibicleta é tão rápida como uma norma, mas o conforto muitos pontos acima, principalmente para longas distâncias. Até um radio trazia!
Abc
Carlos
Eu já deixei de ficar indignada com esse senhor. Não só me aborrecem os seus textos, como periodicamente lança desse tipo de pérolas, muito centradas num ego ocidental demasiado inchado, seguro de si próprio. Pré-história? E mesmo admitindo que sim... terá de ser necessariamente mau? Sem querer entrar em comparações, porque convenhamos que os nossos amigos Carlos e Jorge ainda têm um longo caminho pela frente (a que eu espero assistir), pelo menos neste blogue tivemos todos uma lição de humildade e reconhecimento dos valores alheios. Valores individuais, culturais. Os hábitos fazem o monge ou o monge os hábitos, afinal? Não sei, continuo à procura dessa e de outras respostas, e não vai ser concerteza através desses comentários que vou ficar mais próxima da resposta. Desta e doutras. Enfim, mas este blogue versa outras viagens e tem uma energia tão oposta.
Adorei a estrada com os cactos e a bicicleta estranha.
Quanto ao debate Cadilhe, admito que já li algumas coisas e gostei. No Expresso era um bocado enfadonho mas os livros são giros e fazem-nos viajar. Não é isso que queremos? Claro que esse tipo de postura não ajuda muito, quando se dá ares de paternalista europeu. são tiques difíceis de disfarçar, ou de esquecer por muito que se queira. Estão enraizados, mais nuns do que noutros.
Cada um tem o seu estilo e pronto. Uns identificam-se mais com umas coisas, os outros com outras. E concordo com a anónima quando diz que o Jorge e o Carlos têm um caminho longo. Por muito viajados que sejam, nós queremos ver mais! lol
Sónia
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